Emagrecimento X Poder emocional




“Evidências sugerem que a obesidade está associada tanto a estímulos externos quanto emocionais. A teoria psicossomática postula que a compulsão alimentar e o comer em resposta a desejos emocionais são causados por uma incapacidade de distinguir estímulos emocionais e biológicos. Várias hipóteses fornecem explicações plausíveis para a forma como esses comportamentos alimentares estão associados com o ganho de peso. Assim, além do processo de aprendizagem e a educação alimentar, é necessário investigar e enfrentar os processos psicológicos que levam a tais comportamentos.” Ref. Free Brasil, 2016.
Podemos fazer algumas práticas em relação ao nosso corpo e a nossa relação com a comida:

Deixe os seus sentimentos fazerem uma limpeza por todo o seu corpo. Liberar o acúmulo de pensamentos tóxicos, muitas vezes gerados por carência de afeto, sentimento de rejeição e crenças limitantes. Veja como você se sente.
Qual a sensação? Existem medos? Julgamentos? Crenças que são carregadas até hoje?

Muitas vezes as emoções não processadas, não expressadas, reprimidas trazem inúmeros males para nossa saúde emocional.
Ter contato com o corpo e com a sua sexualidade são fatores essenciais para a saúde integral.

Permita-se uma varredura no seu corpo, movimentando-se, exercitando-se e perceba as sensações que você está sentindo nesse exato momento. Expressando-se, através do contato com sua respiração. Perceba seus movimentos e as suas sensações.

Tenha presença e consciência ao momento presente.

Tenha consciência do que você está comendo. Perceba se você está no impulso, no automatismo e na ansiedade com a mente longe do momento presente. Muitas vezes ficar bisbilhotando o celular, etc. Isso faz com que você não saboreie o sabor, o presente momento, a textura, a cor, o aroma, etc.
Tenha momentos de respiração e consciência antes das principais refeições e durante; tenha atenção a cada mordida, sabor, cor e textura. Saboreie!
Tenha consciência da sua percepção corporal e tenha contato com a alegria. Viver o momento presente.
Corpo= matéria= terra= força= estabilidade= sobrevivência. A autoestima é fundamental para não deixar-se levar por padronizações e massificações que nos afastam da nossa essência.

 “Uma pesquisa realizada pela Unilever para a marca Dove em 2005 mostrou que 89% das brasileiras entre 18 e 64 anos não se sentem bem com sua aparência e 66% das brasileiras já realizaram algum processo ou tratamento de beleza. Também aponta que a baixa autoestima dessas mulheres interfere no seu cotidiano, 69% das brasileiras já deixaram de desenvolver algum tipo de atividade que a deixava exposta, como sair de casa ou trabalhar. Essa pesquisa é a comprovação do quanto a mídia que expõe o ideal estético pode influenciar na vida cotidiana de mulheres, forçando-as a ser inseguras e permissivas, se submetendo a cirurgias que prometem o corpo vendido midiaticamente.” Ref. Em cena saúde mental, 2014.

Daniélla Medìna