Compulsão alimentar


A compulsão alimentar compõem um dos 3 transtornos alimentares, juntamente com a Anorexia e a Bulimia, que são descritos no DSM-V (Manual Estatístico e Diagnóstico dos Transtornos Mentais).

Geralmente, envolve alimentos açucarados e gordurosos porque esses alimentos ativam uma alta resposta dopaminérgica (neurotransmissor responsável pela sensação de prazer), por isso, encontramos gratificação imediata ao comermos um brigadeiro, chocolate, sorvete ou pizza. Ninguém busca conforto emocional em uma maçã.

 

Níveis de compulsão

Entretanto, existem pessoas que desenvolveram essa compulsão de forma mais grave e que, no momento da crise, comem o que tem pela frente: feijão gelado, farofa, arroz, macarrão, cebola, sorvete etc. Esse desequilíbrio permite que elas comam tudo ao mesmo tempo e, às vezes, até comida estragada.

Nem todas as pessoas com compulsão selecionam o que vão comer. Existem diversos graus do transtorno, como um espectro.

 

Restrição aumenta a compulsão

Já se sabe que as dietas restritivas levam à compulsão e, portanto, devem ser evitadas por quem tem este transtorno. Dietas que restringem a quantidade ou determinados tipos de alimentos podem levar a episódios de compulsão alimentar, ex: não pode comer doce; só pode comer 1 ovo ou 2 fatias de abacaxi etc).

 

Tratamento

A compulsão alimentar não se trata com dieta, ao contrário, em alguns casos ela pode até piorar o transtorno. A compulsão tem que ser tratada por equipe multidisciplinar (psicólogo, psiquiatra, endocrinologista e nutricionista). Sem isso, não é possível estabelecer uma melhora duradoura e um tratamento efetivo.

 

Se você tem um transtorno alimentar não procure novas dietas. Procure um profissional especializado.